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Alfenas (MG) — Na manhã desta segunda-feira (29), uma operação da Polícia Militar de Minas Gerais resultou no resgate de uma mulher de 37 anos que era vítima de violência doméstica e estaria sendo mantida em cárcere privado por seu companheiro, no bairro Itaparica.

A ação teve início após uma denúncia anônima, que apontava maus-tratos e possível privação de liberdade. De imediato, uma guarnição da PM se deslocou até o endereço informado. Ao chegarem, os militares foram recebidos pelo suspeito, que negou qualquer irregularidade e alegou que a companheira não desejava receber ninguém.

No entanto, desconfiados do comportamento do homem e da situação apresentada, os policiais insistiram e conseguiram autorização para entrar na residência. Durante a vistoria, enquanto os militares demonstravam preocupação com o estado da vítima, o autor aproveitou um momento de distração e fugiu, tomando rumo ignorado.

Dentro da casa, os policiais encontraram a vítima em condições alarmantes, com hematomas e múltiplas escoriações pelo corpo. Abalada, ela relatou que era constantemente agredida fisicamente e que já havia sido obrigada a manter relações sexuais sob violência.

A mulher foi imediatamente conduzida ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Alfenas, onde recebeu atendimento médico e, posteriormente, encaminhada à Delegacia da Mulher. Ela foi acompanhada por uma assistente social, responsável por prestar o suporte necessário durante os trâmites legais e psicológicos.

Segundo informações da Polícia Civil, o caso está agora sob investigação, e há possibilidade de ser solicitado à Justiça um pedido de prisão preventiva contra o agressor.

Esse episódio reforça a gravidade da violência doméstica e a importância das denúncias feitas pela comunidade. Muitas vítimas, por medo ou por estarem em situações de vulnerabilidade, não conseguem procurar ajuda. Por isso, a colaboração da população é essencial para que a polícia possa agir em tempo hábil.

A Polícia Militar segue em diligências para localizar o suspeito e reafirma seu compromisso com a proteção da sociedade.

PMMG – 250 anos: presença que protege.


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