O conflito entre Rússia e Ucrânia, iniciado em 24 de fevereiro de 2022, continua sem uma resolução definitiva, afetando não apenas a Europa Oriental, mas também a economia e a geopolítica global. O que começou como uma “operação militar especial” anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin, rapidamente se transformou em uma guerra de grandes proporções, com milhares de mortos, milhões de deslocados e impactos humanitários severos.
A invasão teve como justificativa, por parte da Rússia, a proteção de populações russófonas no leste ucraniano e a resistência à aproximação da Ucrânia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A comunidade internacional, no entanto, condenou amplamente a ofensiva, impondo sanções econômicas severas contra Moscou e oferecendo apoio militar e financeiro à Ucrânia.
Por Alexandre José MTB 0023485/MG – 19/05/25
Desde então, o conflito se intensificou, com batalhas concentradas em regiões estratégicas como Donbas, Kherson e Zaporizhzhia. A Ucrânia, sob liderança do presidente Volodymyr Zelensky, tem recebido armamentos de países ocidentais e busca recuperar territórios ocupados. A Rússia, por sua vez, mantém o controle de áreas anexadas e reforça sua presença militar.
As consequências humanitárias são devastadoras: mais de 10 milhões de pessoas já foram forçadas a deixar suas casas, segundo dados da ONU, e milhares de civis perderam a vida. Além disso, o conflito contribuiu para crises alimentares e energéticas globais, especialmente com a interrupção na exportação de grãos e o aumento no preço do gás natural.
Diversas tentativas de negociação, mediadas por países como Turquia e China, não resultaram em um cessar-fogo duradouro. Especialistas apontam que o conflito pode se estender por tempo indeterminado, com alto custo humano e econômico para ambos os lados.
Enquanto isso, o mundo segue atento aos desdobramentos, e a guerra continua sendo um dos principais desafios da atualidade em termos de segurança internacional e estabilidade global.
