A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou oficialmente a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira masculina de futebol. A chegada do experiente treinador marca um momento histórico: é a primeira vez que o Brasil será liderado por um técnico estrangeiro desde a década de 1960.
Ancelotti, de 65 anos, assumirá o comando da Seleção após o fim da temporada europeia, encerrando seu ciclo no Real Madrid, onde conquistou títulos importantes como a Liga dos Campeões, La Liga e a Copa do Rei. Reconhecido como um dos treinadores mais vitoriosos do futebol mundial, Ancelotti traz no currículo passagens por grandes clubes como Milan, Chelsea, Paris Saint-Germain, Bayern de Munique e Napoli.

A escolha do italiano foi estratégica. Desde a saída de Tite, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar em 2022, a CBF vinha buscando um nome de peso para reconstruir a Seleção. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou que o perfil vencedor, a capacidade de gerir grandes estrelas e o respeito internacional foram decisivos para a contratação.
“Ancelotti é um técnico respeitado em todo o mundo e acreditamos que ele pode trazer de volta a confiança e o protagonismo ao futebol brasileiro”, afirmou Rodrigues em coletiva de imprensa.
A recepção do público e da imprensa foi dividida. Enquanto muitos torcedores celebram a novidade e a expectativa por uma renovação tática e disciplinar, outros questionam se um estrangeiro compreenderá a cultura e a identidade do futebol brasileiro. Ex-jogadores e comentaristas esportivos também expressaram opiniões diversas, destacando tanto o currículo de Ancelotti quanto os desafios de comandar uma seleção nacional fora da Europa.
Ancelotti deverá iniciar seu trabalho efetivo antes da Copa América de 2026, já com amistosos e convocações em vista. Sua missão será não apenas recolocar o Brasil entre os favoritos aos títulos, mas também promover uma transição de gerações, valorizando jovens talentos ao lado de nomes consagrados como Vinícius Júnior, Rodrygo e Casemiro.
O técnico já declarou estar “honrado” com o convite e afirmou que comandar o Brasil é “um sonho e um grande desafio”.

